Património Cultural


Sintra Vila e Palácio


O Palácio Nacional de Sintra, também conhecido como Palácio da Vila, localiza-se na freguesia de São Martinho, na vila de Sintra, Distrito de Lisboa, em Portugal.
Foi um dos Palácios Reais e hoje é propriedade do Estado Português, que o utiliza para fins turísticos e culturais. De implantação urbana, a sua construção iniciou-se no século XV, com traça de autor desconhecido.
Apresenta características de arquitectura medieval, gótica, manuelina, renascentista e romântica. É considerado um exemplo de arquitectura orgânica, de conjunto de corpos aparentemente separados, mas que fazem parte de um todo articulado entre si, através de pátios, escadas, corredores e galerias.O Palácio foi utilizado pela Família Real Portuguesa praticamente até ao final da Monarquia, em 1910. Em 2008 foi o palácio mais visitado de Portugal com 408 712 visitantes

 Vila de sintra




Castelo dos Mouros

Serpenteando por dois cumes da Serra de Sintra, o Castelo remonta aos primórdios da ocupação peninsular pelos mouros, no século VIII.
Após a conquista de Santarém, o rei D. Afonso Henriques impôs um cerco a Lisboa, que se estendeu por três meses. Embora o Castelo de Sintra tenha sido entregue voluntariamente após a queda de Lisboa, reza a lenda que, nessa ocasião, receoso de um ataque de surpresa às suas forças, por parte dos mouros de Sintra, o soberano incumbiu D. Gil, um cavaleiro templário, que formasse um grupo com vinte homens da mais estrita confiança, para, secretamente, ali irem observar o movimento inimigo, prevenindo-se, ao mesmo tempo, um deslocamento dos mouros de Lisboa, via Cascais, pelo rio Tejo até Sintra. Os cruzados colocaram-se a caminho sigilosamente. Para evitar serem avistados, viajaram de noite, ocultando-se de dia, pela estrada de Torres Vedras até Santa Cruz, pela costa até Colares, buscando, ainda, evitar Albernoz, um temido chefe mouro de Colares, que possuía fama de matador de cristãos. Entre Colares e o Penedo, Nossa Senhora apareceu aos receosos cavaleiros e lhes disse: "Não tenhais medo porque ides vinte, mas mil ides" .

Desse modo, cheios de coragem porque a Senhora estava com eles, ao final de cinco dias de percurso confrontaram o inimigo, derrotando-o e conquistando o Castelo dos Mouros. Em homenagem a este feito foi erguida a Capela de Nossa Senhora de Milides ("mil ides"), em Colares.


Castelo dos Mouros


O Castelo dos Mouros é um ponto privilegiado para admirar a vista que se estende desde Sintra até ao mar.

Integra-se este castelo na área Paisagem Cultural de Sintra, local classificado Património Mundial pela UNESCO.


Palácio da Pena
Ex-líbris de Sintra, Maravilha de Portugal.

Entre árvores exóticas e espécies nativas, descubra diversos monumentos que formam um conjunto imperdível e dos quais o Palácio da Pena se destaca de forma incomparável.
Quase todo o Palácio assenta em enormes rochedos, e a mistura de estilos que ostenta (neogótico, neomanuelino, neo-islâmico, neo-renascentista, com outras sugestões artísticas como a indiana) é verdadeiramente intencional, na medida em que a mentalidade romântica do século XIX
dedicava um fascínio invulgar ao exotismo.
Representa uma das melhores expressões do Romantismo arquitectónico do século XIX no mundo, constituindo-se no primeiro palácio nesse estilo na Europa, erguido cerca de 30 anos antes do carismático Castelo de Neuschwanstein, na Baviera. Em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das Sete maravilhas de Portugal.

 Palácio da Pena


«Hoje é o dia mais feliz da minha vida. Conheço a Itália, a Sicília, a Grécia e o Egipto, e nunca vi nada, nada, que valha a Pena. É a cousa mais bela que tenho visto. Este é o verdadeiro jardim de Klingsor – e, lá no alto, está o Castelo do Santo Graal.»

    Richard Strauss


Palácio e Quinta da Regaleira


Situada em pleno Centro Histórico de Sintra, classificado Património Mundial pela UNESCO, a Quinta da Regaleira é um lugar com espírito próprio. Edificado nos primórdios do Século XX, ao sabor do ideário romântico, este fascinante conjunto de construções, nascendo abruptamente no meio da floresta luxuriante, é o resultado da concretização dos sonhos mito-mágicos do seu proprietário, António Augusto Carvalho Monteiro (1848-1920), aliados ao talento do arquitecto-cenógrafo italiano Luigi Manini (1848-1936).

Quinta da Regaleira

A Quinta da Regaleira é um lugar para se sentir. Não basta contar-lhe a memória, a paisagem, os mistérios. Torna-se necessário conhecê-la, contemplar a cenografia dos jardins e das edificações, admirar o Palácio dos Milhões, verdadeira mansão filosofal de inspiração alquímica, percorrer o parque exótico, sentir a espiritualidade cristã na Capela da Santíssima Trindade, que nos permite descermos à cripta onde se recorda com emoção o simbolismo e a presença do além. Há ainda um fabuloso conjunto de torreões que nos oferecem paisagens deslumbrantes, recantos estranhos feitos de lenda e saudade, vivendas apalaçadas de gosto requintado, terraços dispostos para apreciação do mundo celeste.


Capela da Santíssima Trindade
 
A culminar a visita à Quinta da Regaleira, há que invocar a aventura dos cavaleiros Templários, ou os ideais dos mestres da maçonaria, para descer ao monumental poço iniciático por uma imensa escadaria em espiral. E, lá no fundo com os pés assentes numa estrela de oito pontas, é como se estivéssemos imersos no ventre da Terra-Mãe. Depois, só nos resta atravessar as trevas das grutas labirínticas, até ganharmos a luz, reflectida em lagos surpreendentes.

Poço Regaleira

Lago


Palácio de Monserrate


O notável jardim romântico de um milionário inglês.

Um Jardim exuberante e um Palácio, construído por Francis Cook, milionário inglês, testemunhos ímpares do espírito eclético de oitocentos.
No Parque, de forte inspiração inglesa, o palácio funde-se com um dos mais ricos jardins botânicos existentes em Portugal.
Por entre árvores exóticas, cascatas e lagos, caminhe na descoberta de um parque único.

Palácio de Monserrate


Palácio Seteais

Nos finais do século XVIII, Daniel Gildemeester, então cônsul da Holanda em Portugal, adquiriu uns terrenos de «ginjais e serrados» no termo de Sintra, onde fez erguer um edifício de recorte de classificação e das suas várias dependências. Em 1800, a Quinta de Seteais foi comprada por D. Diogo de Noronha, V Marquês de Marialva, que acrescentou ao conjunto o corpo oriental, igualmente de inspiração neoclássica.
Mais tarde, comemorando uma visita do Príncipe Regente D. João e de D. Carlota Joaquina, encarregou Francisco Leal Garcia de projectar e construir um soberbo arco triunfal que uniu os dois edifícios.
No interior do Palácio de Seteais, hoje em dia adaptado a hotel, destacam-se as novas e magníficas linhas puras e de intenso romantismo que revestem algumas salas, atribuíveis ao célebre pintor Jean Pillement.
Nas traseiras do Palácio, rasga-se, em socalcos, um jardim de luxo, de onde domina uma deslumbrante paisagem, abarcando, desde o Oceano, até aos confins das planícies saloias.

Curiosidade
: O nome de Seteais deve-se, segundo uma lenda antiga, ao facto de naquele local, ao dizer-se “ai”, o seu eco se repetir por sete vezes.

Palácio Seteais

 Jardim Palácio Seteais